Alfredo tem 80 anos e está agonizando, vítima de câncer, em um quarto de Hospital em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Mas, para esse gaudério de Soledade, a morte não é o fim. Um experimento paranormal, do qual ele participou involuntariamente, mais de quarenta anos antes, será o responsável por sua ressureição, em um corpo clonado por seres extradimensionais conhecidos como Grays, que o incumbiram de uma “simples” missão: Salvar a humanidade (e outras espécies) da extinção ou escravidão sob o jugo de uma raça de seres que deseja moldar a evolução à sua imagem e semelhança. Para evitar que isso ocorra, seus mentores o equipam com a mais estranha nave já construída: Sua Kombi 1963, que agora é capaz de viajar mais rápido que a luz, viajar no tempo e cruzar universos paralelos. Eles também o modificaram geneticamente, tornando-o mais forte e inteligente do que qualquer um que já viveu e, virtualmente, imortal. Contudo, talvez isso não seja o bastante
Em uma missão na lendária área 51, Alfredo resgata Otávio Medeiros, também conhecido como Buddy Holly, devido a sua semelhança com o pioneiro do Rock and Roll. As diferenças entre eles não poderiam ser maiores. Otávio é um jovem e sofisticado intelectual urbano. Alfredo, por sua vez, mesmo dotado pelos Grays de vastos conhecimentos, que abrangem desde astrofísica avançada até pérolas de cultura inútil, é, essencialmente, um “índio grosso, mais grosso que dedo destroncado e que adora ser grosso”. Apesar disso e, talvez, por causa disso, os grays incumbem Alfredo e Otávio de investigar tentativas de infiltração Tarv na Terra dos séculos XIX e XX. Agora, ambos precisarão sobreviver a um jogo mortal, engendrado bilhões de anos antes do surgimento da espécie humana. E à vontade de socarem o nariz um do outro...